-
Arquitetos: SuiPingYiLi Architecture Studio
- Área: 598 m²
- Ano: 2024
-
Fotografias:Qingshan Wu, Deng Zhilu
Descrição enviada pela equipe de projeto. Rodeado por vastos campos de milho e envolto em montanhas e rios, esse local oferece uma paisagem pastoral única. Trata-se da reconstrução e revitalização de edificações agrícolas rurais. O projeto preserva a estrutura original de terra batida e a integra com sistemas estruturais de aço, concreto e madeira recém-construídos em uma forma arquitetônica coesa, unindo espaços funcionais com lógica estrutural. A edificação resultante serve como uma vitrine para a produção de milho, um centro logístico e um espaço comunitário para os moradores relaxarem e interagir após o trabalho.
O campo de milho e a vila. Como uma edificação agrícola e espaço público, a estação está localizada na zona rural e possui uma relação delicada com a comunidade. Ela não apenas fornece espaço para o armazenamento temporário de milho, mas também oferece serviços de apoio, como pesquisa científica e lugares de encontro e descanso para os moradores. O terreno, adjacente à estrada, era originalmente composto por dois volumes de terra batida de um andar e uma estrutura temporária, que eram utilizados como galpões para ferramentas agrícolas.
Reorganização espacial. De acordo com as necessidades e condições do local, mantivemos a parte de terra batida e reconstruímos o sistema internamente, crescendo de dentro para fora: a estrutura de aço do lado norte do volume é utilizada para o salão de exposições e sala para transmissões ao vivo; o lado sul abriga uma sala de pesquisa, uma área de seminários e um bar, com um grande vão e uma estrutura de concreto para trazer mais rigidez. Os dois são conectados através de espaços como átrios e plataformas de visualização. Apenas uma nova parede divisória foi construída no primeiro andar do volume original, que separou as três funções de exposição, pesquisa científica e atividades de divulgação. O segundo andar é uma nova adição, com decks de observação, escadas em espiral e corredores formando uma área de lazer ao ar livre.
Textura contínua. A parede de terra batida reflete a textura natural original e dialoga com a parede recém-construída, a qual é utilizada não apenas como uma plataforma, mas também serve para enfatizar a textura histórica manchada e áspera da terra batida original.
Inovação enraizada na tradição. A estrutura original de taipa do primeiro nível e o novo espaço no segundo criam um diálogo entre o antigo e o novo. A parte preservada carrega o peso da história, é a antiga fundação, e está profundamente enraizada nesta terra. O segundo nível é como uma planta nascendo do solo, não se prendendo às antigas restrições, estendendo-se audaciosamente para fora, crescendo em direção ao sol e ao futuro, cheia de vitalidade. Após a conclusão, a estação está sendo utilizada como um edifício rural que apoia a agricultura, o que não apenas satisfaz a função original, mas também estimula a vitalidade do campo e impulsiona os moradores a mudarem seus pensamentos tradicionais. A beleza natural e o novo estilo de vida atraíram muitas pessoas de outras regiões, enquanto o peculiar chá de milho também se enraizou na cultura local.
A transformação e substituição do modelo e produtos agrícolas originais, e o estabelecimento da estação de cereais, deram origem a um novo modo de produção, processamento e vendas, gerando a modernização de toda a cadeia industrial do milho. Este diálogo entre o antigo e o novo não se reflete apenas na substituição de edifícios, mas também na herança e inovação da cultura.